O caso dos exploradores de cavernas

O caso dos exploradores de caverna

Resumo:

No início de maio de 4299, cinco membros da Sociedade Espeleológica (organização amadora de exploração de cavernas) adentram no interior de uma caverna de rocha calcária na comunidade de Commonwealth. Enquanto se distanciavam da entrada da caverna, ocorreu um deslizamento de terra, ocasionando quedas de pedras grandes que acabaram bloqueando a única entrada da caverna. Não retornando dentro do prazo normal, os familiares dos exploradores notificaram o Secretário da Sociedade. Houve informações de que os exploradores teriam deixado indicações do local da expedição. Logo em seguida, uma expedição de resgate foi enviada ao local. O trabalho de resgate foi extremamente difícil, foi necessária a colaboração de mais operários, foram muitos gastos com máquinas para a locomoção das pedras na região erma, onde estava situada a caverna. Novos deslizamentos de terra ocorreram e em um desses desastres, dez trabalhadores morreram soterrados. Os fundos da Sociedade Espeleológica foram exauridos, foi necessária uma campanha de arrecadação financeira para complementar os fundos e uma subvenção do poder legislativo. A libertação dos exploradores só foi possível após trinta e dois dias de muito esforço. No vigésimo dia de isolamento na caverna, foi descoberto que os exploradores possuíam uma máquina capaz de enviar e receber mensagens (uma espécie de rádio transmissor) o que tornou possível a comunicação entre os exploradores e o acampamento de resgate. Os exploradores fizeram várias indagações, perguntaram quanto tempo no mínimo, levaria o resgate. Os engenheiros responsáveis responderam que levaria pelo menos dez dias. Os exploradores, então, perguntaram se havia médicos no local e fizeram a seguinte pergunta: se poderiam sobreviver por mais dez dias sem comida na caverna. O chefe do comitê médico, respondeu que havia pouquíssimas possibilidades de sobrevivência. Houve uma pausa na comunicação e em seguida ao se comunicarem