O brincar e suas teorias

O brincar e suas teorias. A criança e a cultura lúdica – Gilles Brougère O desejo de brincar não está pronto na brincar. O brincar é aprendido socialmente. O lúdico é uma atividade social e não inata no sujeito. O lúdico não é uma simples cópia da realidade ou algo que já vem pronto. A criança cria uma cultura lúdica. A criança transforma aquilo que ela percebe. A cultura não é algo estático. A questão lúdica está impregnada de cultura. A brincadeira não tem sentido psicológico, mas sim social. Para brincar, precisa aprender. Cultura e tradição tem diferença. Cultura então é a ação, processo ou efeito de cultivar, ou seja, criando pelo homem. Se é cultural não é natural. Já tradição é o ato ou efeito de transmitir ou entregar. Não somos puro reflexo do meio, mas sim, o nosso processo intelectual, de memória, percepções... é a prendido social e culturalmente. O que que é cultura lúdica? É um conjunto de procedimentos que vai permitir torar esse jogo possível. Jogo este, o jogo da vida, o jeito lúdico que nós vivemos. Ou seja, dispor de uma cultura lúdica é dispor de um certo número de referências que permitem interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vistas como tais por outras pessoas. Sem essa cultura os indivíduos serias criados sem aprender a tomar decisões, pacata, que não tem criatividade, se espera tudo pronto, que não são críticos, que não sabem fazer uma leitura da realidade por ter tudo pronto. Pessoas que não sabem refletir, tomar decisões da própria vida. É na ludicidade que a criança se desenvolve as perspectiva social, aprendendo expressar pensamentos, sentimentos. O jogo só existe se for através da interação social. Mesmo estando na idade egocêntrica, ela brinca sozinha com seu brinquedo, mas ela está na interação e se apropria do que lhe está a sua volta. LUDICO é deixar fluir a imaginação, fantasia. / INCLUSÕES: social, escolar, digital. / APRENDIZAGEM: por mediação.
LUDICIDADE: Uma dimensão humana que nos leva a imaginação,