O brasil nas urnas

O Brasil das Urnas

O impacto social do chamado Plano Collor foi violento. Aos poucos, foi desmontada e exposta ao público a rede de corrupção, sonegação fiscal e contas “fantasmas” do chamado “esquema PC”: uma série de negócios obscuros dirigido por Paulo César Farias (o PC), amigo e ex- tesoureiro da campanha presidencial de Collor.
Ao final dos trabalhos, a CPI incriminou o presidente Collor por esmagadora maioria de votos.
O presidente Itamar Franco assumiu efetivamente o cargo de Presidente da República que recebeu herança de graves problemas socioeconômicos: a persistência da inflação; a altíssima concentração de renda; a recessão econômica e o desemprego; o agravamento do problemas da fome, afetando metade da população do país, e da indigência, que atinge milhões de brasileiros.
O Plano Real, no entanto, foi ganhando o apoio da população. Os processos inflacionários estabilizaram a economia do país; A vitória no controle da inflação credenciou Fernando Henrique Cardoso a disputar a Presidência da República.
Na área social, também houve avanços no governo Fernando Henrique, principalmente na educação e na saúde publica, o analfabetismo no país caiu e o Ensino Superior na rede particular aumentou no país.
Fernando Henrique disputou nova eleição presidencial em 1998, tendo como principais adversários Luiz Inácio Lula da Silva e Ciro Gomes. Apesar das pressões dos diversos setores da sociedade, o governo Lula tem agido com cautela, procurando adotar medidas para conter o aumento da inflação, promover reformas na previdência social (uma das maiores fontes de desequilíbrio fiscal do país), estimular as exportações brasileiras.
O grande desafio continua sendo a área social: educação, saúde, trabalho, habitação, reforma agrária etc. O Brasil é um dos campeões mundiais em desigualdade social. Uma sociedade em que, num extremo há uma elite que ostenta um padrão de vida de Primeiro Mundo e, no outro, uma enorme população de pobres e excluídos, pessoas