A MENINA LOAS
A menina LOAS...O texto faz uma analogia entre uma menina pré-adolescente e a LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), ambas comemoram 10 anos de idade e tem semelhanças entre si pelas próprias determinações sociais, econômicas, políticas, histórica de nossa sociedade brasileira.
A pré-adolescente brasileira apresenta as suas irmãs à saúde que é de acesso universal a todos, e a previdência social que é contributiva, porém a Assitencia Social não nasce como uma política no mesmo dia do nascimento da LOAS, é bem mais velha, seus laços consangüíneos advém de um mesmo pai, conhecido como Estado Brasileiro, o qual não a reconheceu com filha legítima.
A LOAS tem parentes distantes, mais estrangeiro do que brasileiros, logo após a II Guerra Mundial, Ingleses e Franceses fizeram um acordo entre Sociedade-Estado-Mercado, de onde surgiu o nascimento da proteção social de cidadania para todos, garantida por serviços públicos, custeados pelo orçamento estatal, cuja receita decorre do pagamento de impostos e taxas pelo conjunto dos cidadãos. No Brasil, só ocorreu com a Constituição Federal 1998.
Os sociais democratas brasileiros, e parte dos socialistas, entenderam que o Brasil poderia, e deveria, produzir serviços sociais públicos e de qualidade, mesmo sob a economia capitalista. Essa responsabilidade seria do Estado. A família socialista se divide e para outros, as mudanças na sociedade são relações de conflito e esses conflitos mudam posições de forças sociais e permitem mudar situações e protagonismos.
A menina LOAS vem dessa mesma linhagem de família, porém seus tios são contra reformas, pois a conquista de direitos sociais supõe uma revolução político–cultural que provoca mudanças e essa mudanças geram impacto na economia e no financiamento público. Destaca que o neoliberalismo político, econômico e social, iniciada com Margaret Tatcher, foi desfazendo as conquistas sociais já existente e seguindo essa lógica neoliberal que em 1990 o então Presidente