A Leitura E A Escrita Constitue

A leitura e a escrita constitue-se em um instrumento fundamental tanto no sentido da aquisição de outros conhecimentos como no sentido da participaçção do ser humano na sociedade. No entanto, a alfabetização tem sido um trabalho difícil para muitos professores, principalmente aqueles que lidam com crianças que apresentam atrasos ou limitações no seu desenvolvimento intelectual. Diante deste pressuposto, o presente trabalho propõe-se a analisar, sob a perspectiva de Emília Ferreiro e, consequentemente, sob os pressupostos da Psicologia Genética, a aprendizagem da leitura e da escrita em crianças com deficiência mental.
Neste sentido, o objetivo do presente trabalho, é compreender como se dá o processo da construção da escrita por essas crianças, numa perspectiva inclusionista. Pesquisas recentes mostram que a inclusão surge no cenário educacional como uma nova perspectiva que envolve rever concepções a respeito da educação, do ensinar e do aprender. Com ela emerge vários questionamentos sobre o que fazer e como fazer. Aprender a trabalhar não somente com a criança com deficiência mental no processo de alfabetização, mas com a inclusão como um todo, é um desafio para os docentes e para escola de modo geral, que necessitam criar meios para aprender a trabalhar nessa perspectiva.
Assim, a presente pesquisa pauta-se em situações problemas que se tornaram objetos de estudo, contextualizando o presente tema, a seguinte indagação: As crianças com deficiência mental podem se desenvolver na construção da escrita estando envolvidas no processo de inclusão em sala de aula regular? Com esta interrogação, pretende-se aproximar o objeto de estudo, buscando-se um sentido, um significado daquilo que já foi pesquisado e deixado escrito em livros e periódicos.
A hipótese é que um alfabetizador que conheça os estágios cognitivos e os níveis psicogenéticos de seus alunos saberá conduzir o processo ensino-aprendizagem de forma prazerosa e dinâmica, colocando atividades e desafios,