A genese do absolutismo

Durante o século XIX, as relações entre estado e mercado e governo tiveram como principais correntes teóricas: pensamento liberal, pensamento marxista. Delas originaram as quatro formas de governo: Estado liberal, Estado socialista, Bem estar social e Neoliberal.

Cada qual com sua particularidade trouxeram diferentes formas de atuação do estado perante o mercado e a sociedade. No estado liberal, o governo pouco ou nada intervia nas relações econômicas, pois segundo Adam Smith a economia era um mecanismo autorregulável, pois a lei da oferta e da procura seria suficiente para regular as quantidades e preços de bens e serviços em uma sociedade. Com isso a concorrência estaria assegurada, já que era um princípio para o bom funcionamento do mercado.

A corrente marxista trouxe o conceito de classe social, sempre haveria uma luta de classes que seria o resultado natural da divisão do trabalho, e que, estaria ligada, durante diferentes períodos da historia, ao seu modo de produção dominante. A produção capitalista e sua sociedade industrial (burguesia e proletariado) eram o principal foco de estudo de Marx. O pleno desenvolvimento do capitalismo era uma condição para que o socialismo fosse implementado.

Com todas as mudanças econômicas e sociais ocorridas durante o século XX, a crise de 1929, trouxe novos contornos após a II Guerra Mundial com a criação do estado de Bem estar social, que teve como ponto forte, a implantação de políticas publicas que interviriam nas leis do mercado, a fim de garantir aos cidadãos um patamar mínimo de igualdade social e de bem estar. Neste período houve uma maior intervenção estatal afim de regular o mercado.
Na virada dos anos de 1970 para a década de 1980 as idéias liberais voltaram a surgir com uma nova roupagem. Neste contexto surge o neoliberalismo que teve como grande marco o governo de Margareth Thatcher, no Reino Unido, e de Ronald Reagan nos EUA. Surge no cenário mundial, uma nova ordem, que trouxe fortes transformações