A formação docente para atuação na educação inclusiva

O artigo visa analisar a percepção dos professores sobre sua formação para atuação na educação inclusiva. A pesquisa foi realizada em uma escola particular do Distrito Federal. A motivação de pesquisar sobre esse tema, partiu da pouca abordagem sobre a educação inclusiva no decorrer da graduação da pesquisadora e da vivência da mesma no contexto escolar. Onde ao participar do cotidiano educacional, na função de auxiliar de turma na escola em que trabalha, a pesquisadora percebeu a falta de preparo de algumas docentes para trabalhar com estudantes que tem necessidade educacional especial, uma vez que a escola é inclusiva. Assim surgiram algumas inquietações e a partir delas veio o questionamento. Qual a percepção dos educadores a cerca de sua formação docente para atuar na educação inclusiva e qual o preparo dos professores para tratar do problema em busca da solução dos mesmos? E se a escola prepara seus professores para trabalhar com essas crianças. Nas últimas décadas, percebe-se que há um crescente movimento no contexto mundial, em relação ao discurso proferido no que diz respeito à inclusão social, em especial a educação inclusiva. Embora aparentemente este contexto tenha aparecido historicamente de forma mais organizada nos Estados Unidos, a educação inclusiva ganhou destaque na mídia e no mundo a partir da década de 1990. Ao que se sabe, à escola, é delegada a responsabilidade de construir uma sociedade que propõe a inclusão dos considerados “diferentes”. Já que como uma instituição ‘normalizadora’, a mesma tem o papel de promover a adaptação social e a cidadania.
Faz-se necessário lembrar que, segundo o jornal Folha de São Paulo (2012), 650 milhões é o número de pessoas no mundo que convivem com limitações que podem excluir a sua participação na sociedade (p.12-13). Esse elevado número tende aumentar significativamente com o crescimento demográfico do país.
Diante desses dados, torna-se premente a necessidade de uma política pública eficaz de