A face repugnante

A Face Repugnante
Organização como dominação Ao traçar a evolução da empresa moderna, desde a antiguidade até o mundo atual,se torna bastante evidente a associação de organizações ao processo de dominação social nos quais indivíduos ou grupos encontram formas de impor a respectiva vontade sobre os outros. A Grande Pirâmide de Gizé é uma metáfora da exploração humana, sua construção envolveu mais de 10 mil pessoas por 20 anos, foi erguida a partir de 2.300.000 blocos de pedra de 2 toneladas e meia. Simbolizando como as vidas e o trabalho pesado de milhares de pessoas fora usados para servir e glorificar uns poucos privilegiados. A combinação de realização e exploração, é vista com uma característica marcante das organizações através dos tempos. Ainda que as relações dos empregados tenham mudado, se mantém o trabalho maioria para o interesse na minoria. Deste ponto de vista, a organização é compreendida de forma melhor como um processo de dominação. E as diferentes formas de organização que se pode observar através da história e no mundo moderno são mais bem compreendidas como instrumentos que refletem variações em relação somente ao modelo de dominação empregado. Max Weber é famoso entre os teóricos organizacionais pelo seu trabalho em relação a natureza da burocracia. Seu principal interesse era entender como diferentes sociedades e épocas eram caracterizadas por diferentes formas de dominação social, interessando-se pelo papel das organizações burocráticas na criação e manutenção de estruturas de dominação. Para Weber, há diferentes maneiras de ocorrer a dominação, isso é, quando uma ou mais pessoas coagem outras através de uso direto de ameaças ou força; aquele que dita as regras pode impor a sua vontade sobre outros, sendo ao mesmo tempo, percebido como tendo o direito de fazer isto. O teórico identificou três tipos de dominação social que podem tornar-se formas legítimas de autoridade, são elas: carismática, tradicional e