A eritroblastose fetal

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A eritroblastose fetal

A eritroblastose fetal, também chamada de doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), acontece em 1/200 nascimentos e pode ocorrer apenas em um tipo de situação: mães Rh- que geram filhos Rh+.
Os anticorpos anti-Rh não existem naturalmente no organismo de uma pessoa. Assim, uma pessoa que tem fator Rh- somente produzirá anticorpos anti-Rh se for previamente sensibilizada, ou seja, se receber hemácias portadoras do fator Rh (Rh+). É importante frisar que indivíduos que possuem Rh+ não produzem anticorpos anti-Rh.
A passagem das hemácias do bebê para a circulação sanguínea da mãe ocorre durante a gestação, mas principalmente durante o parto, quando há rupturas na placenta, favorecendo a passagem das hemácias do bebê com fator Rh, para a mãe que é Rh-. Dessa forma, após esse contato, o organismo da mãe começará a produzir anticorpos anti-Rh, adquirindo memória imunitária. Como a produção dos anticorpos-Rh é muito lenta, o primeiro filho não nascerá com nenhum tipo de problema.
Se houver uma segunda gestação, e a criança for Rh+, o organismo da mãe estimulará a produção de anticorpos anti-Rh, que atravessarão a placenta e provocarão a destruição das hemácias do feto, causando anemia no recém-nascido. Nessa criança haverá também a deposição de bilirrubina, substância produzida pelo fígado do bebê a partir da hemoglobina proveniente das hemácias destruídas pelos anticorpos anti-Rh, causando icterícia (pele amarelada). A deposição de bilirrubina no cérebro pode causar lesões graves e irreversíveis. Há casos graves em que ocorre aborto involuntário.
Como resposta à anemia, são produzidas e lançadas no sangue hemácias imaturas, chamadas de eritroblastos, vindo daí o nome da doença.
Para que a mulher se previna dessa doença é necessário que ela receba uma injeção intravenosa com anticorpos anti-Rh no momento do parto, ou até três dias após o parto. Esses anticorpos destruirão rapidamente as hemácias Rh+ deixadas pelo bebê e que penetraram na

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