violência na escola

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A escola se encarrega das crianças de todas as classes sociais desde a mais tenra idade, inculcando nelas os saberes contidos da ideologia dominante (a língua materna, a literatura, a matemática, a ciência, a história) ou simplesmente a ideologia dominante em estágio puro (moral, educação cívica, filosofia).
Na escola, ou em qualquer ambiente que se pretenda educativo, as idéias dominantes serão aquelas que favoreçam ou atendam os interesses capitalistas. Estando a escola inserida em um contexto sócio-econômico definido, ou seja, fazendo ela parte de uma sociedade capitalista, de classes, onde dominantes exploram dominados, há que se supor que a educação ali promovida acaba por refletir o ideal político dominante naquela sociedade.

Os críticos-reprodutivistas, acreditam portanto, que a escola formal exerce o papel de reprodutora da sociedade de classes, reforçadora do modo de produção capitalista e, por isso mesmo, repressora, autoritária e inculcadora da ideologia dominante.

A teoria da violência simbólica

Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, sociólogos franceses desenvolveram rigorosa crítica à Instituição escolar. Para eles, a escola não é uma ilha separada de um contexto social; ao contrário, o sistema social marca os indivíduos submetidos à educação de maneira inevitável e irreversível. Para eles a Escola dissimula uma verdadeira violência simbólica.

O que é a violência simbólica?

Esse tipo de violência é exercido pelo poder de imposição das idéias transmitidas por meio da comunicação cultural, da doutrinação política e religiosa, das práticas esportivas, da educação escolar, etc.
Por meio da violência simbólica as pessoas são levadas a agir e a pensar de uma determinada maneira imposta, sem se darem conta de que agem e pensam sob coação.

A violência simbólica na Escola

Para os autores, a Escola constitui um instrumento de violência simbólica porque reproduz os privilégios existentes na sociedade, beneficiando os já socialmente

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