Vinhos chilenos

Vinhos Chilenos Contexto Mundial As videiras foram levadas pelos espanhóis ao colonizarem o Chile. Primeiramente usadas para atender a tradição de seu consumo e a Igreja, depois, devido a localização geográfica, clima e solo excepcionais para sua plantação, a produção aumentou consideravelmente, chegando a incomodar a Coroa Espanhola, com a qual passou a fazer concorrência. Vieram então a tomar medidas restritivas, mas a atividade continuou crescendo. Um importante marco histórico foi quando em 1854 um rico minerador chileno, Silvestre Ochagavia, fez uma viagem à França para conhecer suas uvas, vinhos e maneira de serem feitas. Resolveu fazer algo semelhante no Chile, levando cepas e tecnologia francesas. O resultado foi excelente ficando conhecido como pai da vitinicultura. Uma das peculiaridades do Chile é o fato de não ter sido vítima da praga Phylloxera Vastatrix, que devastou grande parte dos vinhedos do mundo, devido à sua condição geo-climática, protegido pelo Oceano Pacífico à oeste e pela Cordilheira dos Andes à leste. Desse modo as parreiras chilenas são da espécie européia (Vitis vinifera) plantadas em "pé-franco", isto é, plantadas diretamente no solo, sem necessidade de enxertá-las sobre raízes de espécies americanas, resistentes à Phylloxera.

Outra delas foi a descoberta de mudas da variedade Carmenère nos vinhedos de Merlot. Essa uva foi julgada extinta quando a Phylloxera dizimou os vinhedos europeus e renasceu no Chile. Atualmente a Carmenère é a variedade emblemática do Chile, da qual se produzem varietais e também diversos cortes em vinhos Tops. Regiões produtoras de vinho Dividido em 4 regiões, com suas sub-regiões, zonas e vales. As regiões são Coquimbo, Aconcagua, Vale Central e Sul. Os mais importantes vales são: na parte norte, o Aconcágua e Casablanca; no centro, o vales Maipo, Rapel, Curicó e Maule. Vale de Casablanca Casablanca é o mais próximo do oceano e tem a capacidade de dar origem a alguns dos