Segurança do trabalho

Antes do século XX, a economia brasileira era essencialmente agrícola, e somente depois da revolução industrial, durante a era Vargas, é que a população começou a deslocar-se do campo para a cidade. Entretanto o crescimento da população foi desordenado, causando uma superlotação nas cidades e nas indústrias, que apresentavam condições deploráveis para seus trabalhadores, que além de homens, eram mulheres e crianças.
Somente com a nova Constituição de 1934, é que o direito dos trabalhadores começou a ser levado gradativamente em consideração, e esses direitos se restringiram em indenizações para acidentes que ocorriam no trabalho e a proibição do trabalho de menores de 10 anos nas indútrias. Mas foi no governo de JK, com o seu Plano de metas, e a chegada de várias multinacionais, é que a saúde e a segurança no trabalho se tornaram mais eficientes.
Os treinamentos para prevenir os acidentes no trabalho, foram deixando os empregados e empregadores mais conscientes e interessados, causando uma boa redução de acidentes. E foi durante o ditadura brasileira que a CIPA ( Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que é uma célula de cidadania e democracia, foi aprovada, mas mesmo assim a situação nas indústrias não melhoraram de imediato, pois como na maioria das vezes há o desinteresse do governo brasileiro. O direito dos trabalhadores está melhor do que a 30 anos, porém tem muita coisa que precisa ser observada e mudada.
E a medida mais importante que pode ser tomada para mudar essa situação é a informação, ou seja, quanto mais os trabalhadores se interessarem em saber os seus direitos, eles terão mais voz para exigi-los aos seus empregadores. E depois que isso acontecer os acidentes podem ser reduzidos drasticamente, pois vai haver uma ajuda mútua entre todos na empresa. Tornado o Brasil um lugar bem melhor para se trabalhar.

CIPA: UMA CÉLULA DE CIDADANIA DENTRO DAS EMPRESAS
Por Oswaldo Henrique Nicolielo