Valery

388 palavras 2 páginas
Logo no começo do texto, o poeta nega a antítese entre poesia e pensamento abstrato, julgando muito escolar esse tipo de pensamento.
Então em seguida, ele nos fala sobre a linguagem [...] de que tal palavra perfeitamente clara quando a ouvem ou empregam na linguagem normal, não oferecendo a menor dificuldade quando comprometida no andamento rápido de uma frase comum, torna-se magicamente problemática, introduz uma resistência estranha, frustra todos os esforços de definição assim que vocês a retiram de circulação para examiná-la à parte. [...]. Ele foca em como as palavras são usadas apenas rapidamente sem serem analisadas, pois só assim as entendemos, e quando examinadas elas acabam tomando vários tipos de sentidos, ficando cada vez mais complexas.
E isso nos traz a diferença entre posa e poesia, enquanto na prosa a linguagem que serviu para exprimir um proposito, preenche sua função e desaparece, ela é compreendida e se transforma em algo diferente. Enquanto na poesia as palavras não morrem, elas acabam renascendo e retornam a ser exatamente o que eram. Ele nos dá o exemplo de um pêndulo oscilando entre dois pontos, um que é o conteúdo e outro do sentido, a poesia faz isso com a gente, nós oscilamos entre o som e o sentido, entre a forma e o conteúdo.
Valery também nos fala sobre um “estado de poesia”, explicando que um poeta não é quem está sempre nesse estado, e sim alguém que transforma os leitores em pessoas inspiradas. E que há diferenças entre uma produção espontânea através do espirito e entre uma fabricação de obras. Por isso eles no conta a história entre Marllarmé e Degas, mostrando que não são só ideias que fazem versos. E que ser um poeta e pensar não são coisas excludentes, um poeta tem que pensar em como utilizará a linguagem, nas tomadas de decisões e na estrutura de seu poema.
Valery também faz uma pequena comparação entre poetas e músicos, mostrando o quão diferentes eles são, e que o universo poético, diferente da música não é criado

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