União Homoafetiva

SEMINÁRIO: UNIÃO HOMOAFETIVA.

INTRODUÇÃO: Se há uma constante, ao longo de toda história humana, é a presença da sexualidade. Ela é uma presença constante na literatura, nas lendas, nos mitos, nos ritos, no mundo das artes, das comunicações, e da própria religião. Ora de maneira romântica, ora de maneira brutal, ora acenando para um mundo da felicidade, ora ameaçando com toda sorte de desventuras, a sexualidade, nas suas mais diversas facetas, é uma das energias que movimenta a vida das pessoas, das culturas das civilizações. Faremos uma abordagem da sexualidade na vivencia dos novos “arranjos” familiares, mais diretamente, a união homoafetiva, um tema que tem provocado grande polemica na sociedade, no que tange ao reconhecimento da Lei quanto ao casamento de pessoas do mesmo sexo. No campo dos estudos científicos, se formos penetrar nos mistérios que envolvem o pensamento dos Filósofos, Sociólogos, e Psicólogos do mundo contemporâneo, adentraremos numa compreensão além dos estudos que aqui iremos apresentar. Acostumados a pensar que a religião e a santidade passam pela abstinência sexual e pela ausência de erotismo, comprovar que este conceito não é precisamente bíblico. Não deixaremos também, de enumerar aqui, as conquistas que foram contempladas pela comunidade homoafetiva, qual a visão a nível internacional e o que tem acontecido no Brasil.

NOMECLATURA:

A expressão “homossexualidade” foi criada, até onde se sabe ,pelo médico e escritor húngaro Karl-Maria Benkert, sendo inserida na literatura técnica no ano de 1869. Constituída pelas raízes gregas homo, que quer dizer semelhança e pela latina sexus, representando sexualidade, o resultado semântico dessa junção seria sexualidade semelhante, o relacionar entre pessoas do mesmo sexo.

ASPECTO HISTÓRICO:

A união civil entre pessoas do mesmo sexo pode parecer algo bastante recente, coisa de