Uma perspectiva história e política do livro didático, e seus usos.

3862 palavras 16 páginas
Capítulo I – Uma perspectiva histórica e política do Livro Didático, e seus usos.

Para compreensão na íntegra desse trabalho se faz necessário conhecer o processo histórico e as políticas públicas implantadas sobre o objeto de estudo que será utilizado na pesquisa, o livro didático e mais especificamente o livro didático de história, para isso serão usados três artigos de três diferentes autores nesse capítulo.
Segundo Filgueiras (2013), a produção de materiais didáticos no Brasil, está marcada por editoras privadas. Nos anos de 1950 surgiram muitas críticas em torno dos materiais didáticos, por isso, enxergava-se a necessidade de reformulação da educação nacional, principalmente do ensino secundário, o qual teve uma significante expansão, surgindo à necessidade da permanência dos estudantes na escola. No período de 1956 a 1983 o Ministério da Educação criou duas instituições que eram encarregadas pela produção de materiais escolares e livros didáticos.
A partir disso, a questão da qualidade e dos preços dos livros didáticos passou a serem discutidos no Congresso Nacional, por isso a necessidade de criação de um órgão para regulação e avaliação dos materiais didáticos. Em 1956 foi criado o primeiro órgão governamental responsável por produzir e distribuir materiais didáticos, a Campanha Nacional de Material de Ensino (CNME), que tinha como objetivo de maneira geral padronizar e melhorar a qualidade desse material e de maneira mais especifica pretendia:

contribuir para a difusão da cultura; melhorar a qualidade do material de ensino, seu uso e padronização; e combater a elevação do custo do ensino, com o fornecimento de materiais didáticos a preço acessível para assistir os estudantes carentes. A obras produzidas poderiam levar, ainda, a mudanças na atuação dos professores.
(FILGUEIRAS, 2013, p.318)

Essa iniciativa por parte do Ministério da Educação estaria contribuindo para a difusão da cultura e melhoria do ensino. O governo não pretendia entrar

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