Uma Mente Inquieta

JAMISON, Kay Redfield – Uma mente inquieta: memórias de loucura e instabilidade de humor – São Paulo: Martins Fontes, 1996.

PRIMEIRA PARTE - O FANTÁSTICO AZUL AO LONGE
Na primeira parte pode-se notar a preocupação da autora em demonstrar quem constitui sua família, que tem alguns comportamentos marcantes, onde no livro, por exemplo, se fala no interesse da família em comprar um bicho preguiça. Kay Jamison afirma ser uma garota com temperamento terrível, mas com uma estrutura de vida muito boa, onde foi tudo desmoronado a partir dos seus quinze anos. Ela mudou-se com os pais para Califórnia, ao qual ela explica que sua vida foi do maravilhoso ao sofrimento de uma forma repentina. Lá, aos 18 anos ela inicia os seus estudos em graduação, e que mais tarde muda-se para St. Andrews, Escócia, lugar onde lhe proporcionou um suave esquecimento dos anos dolorosos passados.
Na direção do sol
“Um temperamento ardente torna as pessoas vulneráveis aos que gostam de matar os sonhos, e eu tive mais sorte do que percebi por ter sido criada entre entusiastas e pessoas que amavam entusiastas.” (Pág.31)
“A raiva e a insatisfação deveriam ser guardadas no íntimo de cada uma, para que não causassem mortes.” (Pág. 33-34)
Formação para a vida
“Os sonhos e símbolos, bem como sua interpretação, formavam o núcleo do trabalho psicoterapêutico.” (Pág.58)
“St. Andrews proporcionou um suave esquecimento dos dolorosos anos anteriores na minha vida. Aqueles continua sendo para mim um tempo agradável, do qual não me esqueço, uma experiência fundamental.” (Pág. 52)
“Quase tudo era exagerado. Em vez de comprar uma sinfonia de Beethoven, eu comprava nove. Em vez de me matricular em cinco matérias, eu me matriculava em sete. Em vez de comprar duas entradas para um concerto, eu comprava oito ou dez.” (Pág.44)

SEGUNDA PARTE - UMA LOUCURA NÃO TÃO DELICADA
A presente parte começa falando do divorcio que Kay teve com seu marido porque este não queria ter filhos. Depois ela passa pela