Trabalho Quilombola

INTRODUÇÃO

Este trabalho abordará as diretrizes curriculares nacionais no que se trata da educação básica quilombola, uma comunidade reminiscente do povo escravo da comunidade afro-descendente do Brasil, que fora refugiado. Falando levemente de quem são os mesmos, dados de suas situações atuais, e de que maneira e sob quais condições a sua educação se dá parte, baseados nas suas matrizes culturais. Logo, o seguinte trabalho tem por objetivo esclarecer as condições escolares de um povo que luta para uma melhor realidade escolar, ainda em processo de estruturação, onde seus valores não serão esquecidos nem postos de lado.

OS QUILOMBOS, COMO SURGIRAM? Em busca de uma alternativa para sobreviverem, os escravos que fugiam dos mal-tratos e violência dos seus “donos” participavam de levantes coletivos, onde em 1575 já haviam dados escritos que existiam Coutos em que os escravos se recolhiam, quando fugiam para o mato. Segundo o historiador Flávio Gomes, a palavra quilombo significa acampamento. Kilombo era, nos séculos XVII e XVIII, como se chamava um ritual de iniciação de uma sociedade militar dos povos imbangalas da região nordeste de Angola (também chamadas de jagas). Falantes do kimbundu, foram adentrando para o interior, onde conseguiram obter os territórios de povos umbundu, e uniram os povos conquistados por meio de um ritual, chamado kilombo”. Portanto, a palavra quilombo tem diferentes formas de compreensão e possivelmente passou por várias mudanças até obter o significado atual.

De modo geral, a palavra quilombo, nas escolas, nos livros e no conhecimento das pessoas, indicou, por muito tempo, até a década de 80, um conjunto de prisioneiros obrigados a escravidão que fugiam do que era imposto pelos luso-brasileiros, formando uma vila de negros e mestiços camponeses. Mas isso é apenas algo elaborado pelos historiadores, e, nas últimas duas décadas, tem sido muito debatido pelas novas pesquisas feitas por antropólogos e historiadores. Essas pesquisas