Trabalho direito familia

Com o passar dos anos, a família passou por mudanças bruscas. A família era vista apenas como marido e mulher, e seus respectivos filhos com os mesmos laços consangüíneos acrescidos da união. A Legislação Civil tinha como modelo a família patriarcal, que era centralizada na figura masculina como possuidor de poder. Porém durante o século XX, a família patriarcal foi perdendo seus fundamentos, pois era somente baseado no interesse de unir seus bens ou consolidar o nome da família.
A família atual tem um fator sentimental, baseado na afetividade. Onde enquanto houver afeto, haverá uma união familiar. Com isso a Constituição Federal de 1988 constituiu uma proteção diretamente a família, não só a constituída pelo casamento, mas também a união estável. Ao longo do tempo, também se notou a mudança de funções dentro da família, onde antes a figura masculina mantinha poderes sobre toda a família e que hoje podem ser notadas que as funções são divididas entre homem e mulher.
Na Constituição de 1988, tem-se a família como base da sociedade. A influência do Estado na família é imprescindível, tais como fornecer educação básica as crianças, a eliminação da repressão e a violência dentro da família e etc. Porém no que diz respeito à filiação, o interesse não era somente baseado na proteção da família, mas, sobretudo na proteção do patrimônio da família. Deixando assim, os interesses patrimoniais fortemente sobrepostos aos interesses pessoais, desprezando a afetividade. No que concerne aos interesses da população brasileira, quase não se tem acesso aos bens materiais. É bem claro, que nas relações familiares deve existir a natureza patrimonial, porém ela não pode ser determinante.
A família brasileira está se adequando as novas posições, centrada nos desejos de cada um, assumindo um papel mais responsável e sem ter a repressão legal e social que existiam antigamente, como também o menor numero de filhos. A justificativa da redução de natalidade é justamente ter um maior