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O presente artigo visa apresentar o conceito de cultura e descrever as formas culturais existentes nas organizações. Adicionalmente, aborda as organizações vistas como culturas e as organizações vistas como fluxo e transformação, enfocando as relações entre cultura e mudança organizacional, enfatizando o papel do agente de mudanças e delineando algumas visões sobre a mudança organizacional e os fatores-chave que nela influenciam.
Inicialmente, os autores introduzem algumas metáforas utilizadas para definir o funcionamento das organizações, em seguida apresentam a "Antiga Lenda Egípcia do Peixinho Vermelho" e, posteriormente, estabelecem comparações entre a história e a cultura e transformações de uma empresa, identificando alguns personagens e símbolos que julgam ser importante.
Na primeira parte da comparação, o autor analisa a organização e sua cultura, apresentando o conceito de cultura organizacional e sua origem histórica. Além disso, descreve caminhos para desvendar a cultura da organização, por meio: do histórico das organizações, de incidentes críticos ocorridos, do processo de socialização de novos membros, das politicas de recursos humanos, do processo de comunicação e da organização do trabalho. A cultura é definida como o padrão de desenvolvimento refletido nos sistemas sociais de conhecimento, ideologia, valores, leis e rituais cotidianos.
Em seguida, expõe-se que o estudo da cultura organizacional é baseado na antropologia, e que esta entende a cultura como um sistema simbólico, tal como a linguagem, em sua qualidade de instrumento de comunicação entre as pessoas e os grupos sociais, permitindo a elaboração de um conhecimento consensual sobre o significado do mundo. Discutem-se também, processos de socialização vivenciados pelo indivíduo, identificando vários tipos de estratégias de socialização, que podem ser combinados para se adequar o indivíduo aos objetivos e natureza de uma organização. Além disso, a cultura de uma organização pode ser