Teoria Classica
Mestrando em Administração Pública com ênfase em Políticas Sociais pela Fundação João
Pinheiro. Especialista em Relações de Trabalho e
Negociações pelo Instituto de Educação Continuada (IEC) da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Bacharel em Administração de empresas pela PUC-Minas.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br
Teoria Clássica da Administração
Enquanto Taylor, Ford e vários outros engenheiros norte-americanos desenvolviam os princípios básicos que orientaram a Administração Científica nos Estados Unidos, surgia em 1916, na França, a denominada Teoria Clássica da Administração, que rapidamente espalhou-se por toda a Europa.
Se por um lado a Administração Científica caracterizava-se pela excessiva ênfase nas tarefas realizadas pelos trabalhadores, por outro a Teoria Clássica caracterizava-se pela ênfase na estrutura e nos processos organizacionais; elementos estes essenciais que as empresas deveriam possuir para serem eficientes. A bem da verdade, o objetivo de ambas as linhas teóricas era semelhante: a busca pela eficiência das empresas.
As origens da Abordagem Clássica da Administração podem ser notadas de acordo com as consequências geradas pela Revolução Industrial, e, por isso, podem ser resumidas em dois fatos preponderantes: O crescimento acelerado e desorganizado das empresas de uma forma geral, que gerou um aumento da dimensão das empresas no período da Segunda Revolução Industrial e, consequentemente, conduziu à substituição das teorias de caráter global. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das empresas, visando à obtenção da melhor produtividade possível dos seus recursos, fazendo face à concorrência e à competição que já eram notadas no ambiente empresarial.
A ocorrência desses fatores impactou, de maneira incisiva, na divisão do trabalho entre os que pensavam e os que