Teatro

AINDA HÁ ESPERANÇA
ATO I - O CONFRONTO
CENA 1. Palco (Praça)
No centro do palco tem uma cadeira. Karina entra com um jornal na mão e se senta na cadeira.
CENA 2. Palco (Praça)
Karina está concentrada no jornal todo tempo, e sem olhar para cena. Uma Garota suspeita entra olhando para os lados. Uma policial entra às pressas, a garota percebe e tenta fugir, a policial berra ameaçando.
Raiane - Parada aí patricinha. Ta fugindo por quê? Ta escondendo alguma coisa de mim é? Coloca a mão na cabeça e deita no chão, anda. (A garota obedece se jogando no chão, a policial abaixa e começa a vasculhar seus bolsos e retira de um deles um papelote de drogas.) Olha só o que a Patricinha tava carregando com ela, a garotinha vai pro xadrez.
Stephanie - Mas, isso não é meu, Minha senhora.
Raiane - Isso a gente vai descobrir na delegacia, você tá presa. E cala essa boca. (A policial algema a garota, o ergue com tom de agressividade e sai puxando-a)
CENA 3. Praça – Dia
Karina continua concentrado na leitura do jornal, quando um casal (marido e amante) entram juntos abraçados e conversando.
Angélica - Nossa, que lugar lindo era aquele, pena que a gente não pode ir sempre porque você não tem muito tempo pra mim, não é mesmo?
Moises - Já te expliquei minha princesa, a gente só pode se vê de vez em quando, se alguém descobre, a casa cai pro meu lado, entende? (Repentinamente e bem aloprada, a esposa do marido entra, fazendo-o levar um susto ao ponto de empurrar a amante para o lado).
Tainara - Seu cafajeste, sem vergonha, disse que ia trabalhar até mais tarde no serviço e agora te encontro aqui com outra mulher.
Moises - Que outra? Você tá doida? Não é nada disso que você tá pensando meu amor.
Tainara - O quêeeeeeeeeee? Você tá achando que além de esposa traída, agora eu sou cega e burra. Se essa daí não é a tua amante, o que ela é então?
Moises - Uma louca desconhecida, que tava dando em cima de mim, só isso.
Angélica - Louca e desconhecida? É isso que eu sou pra