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Educação como Inclusão Social

A educação é um direito social, essencial para a dignidade da pessoa humana, consagrada na Constituição Federal no art. 205.
A educação na contemporaneidade assume um papel centralizador no que se referem às lutas sociais. Na concepção de Almeida (2008), de fato a educação tem ocupado um lugar central no âmbito das lutas sociais voltadas para a superação da sociedade do capital e das formas de opressão que lhes são características, assim como na agenda intelectual e política de um leque bastante amplo de educadores e cientistas sociais. A educação, especificamente a educação escolar, é um campo de trabalho permeado por questões complexas que requer diferentes saberes e especializações para respondê-las. Sendo assim não é correto afirmar que este espaço marcado por conflitos sociais que se estendem no interior dos estabelecimentos educacionais mais tradicionais como a escola seja exclusiva da atuação.
Direta ou indiretamente, a prática escolar é influenciada por condicionantes históricos, políticos e sociais que implicam em diferentes concepções de homem, mundo, cultura e sociedade.
Consequentemente, estas concepções influenciam no conceito de conhecimento, educação, escola e ensino-aprendizagem, que por sua vez apresentarão diversas formas de enxergar o professor, o aluno, os métodos de ensino e a avaliação. Tais concepções também afetarão diretamente a legislação que rege a educação em cada um destes momentos. O momento histórico que estamos vivendo clama por uma educação que tenha como eixo norteador a formação para o exercício pleno da cidadania.
Sendo assim, é essencial que o Poder Público, através da legislação, proponha diretrizes que visem à melhoria do processo educativo, garantindo não só a aprendizagem do aluno, mas a capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos nas diversas situações da vida cotidiana.
A educação deve criar nos indivíduos a capacidade de compreender os seus direitos diante dos problemas que