Tambor de Mina
Tambor de Mina
“Culto de origem africana semelhante ao Candomblé, o Tambor de Mina se estabeleceu na primeira metade do século 19, no Maranhão, trazido por grupos de escravos oriundos da Costa da Mina, região onde hoje se encontram as Repúblicas do Benin, Togo e Nigéria. Assim como as demais crenças afro-brasileiras, a doutrina é marcada pela comunicação com entidades espirituais por meio de possessões, oferendas e ritos de adivinhação. Há ainda um forte sincretismo com a religião cristã e a incorporação de elementos de outros credos. ''Além do Cristianismo, há influências ameríndias, presentes no culto aos caboclos, e kardecistas, como a inclusão de sessões de incorporação chamadas "mesa branca", diz o antropólogo Sérgio Figueiredo Ferretti, da Universidade Federal do Maranhão. Nem todos os terreiros, contudo, mantêm as mesmas características. Pelo contrário. Cada templo apresenta normas próprias, fruto da herança cultural do grupo étnico ao qual se liga e das modificações que a doutrina sofreu ao longo dos anos. Desse modo, o Tambor de Mina apresenta dois modelos principais, representados pelos terreiros mais antigos do Brasil: Crença afro-brasileira, o Tambor de Mina usa vários tambores nos rituais, daí a origem do nome do culto.”
- Ana Paula Lima, Revista das Religiões.
Tambor de Mina, uma religião que merece respeito.
Essa religião como todas as outras religiões de matriz africana tem uma desvalorização pela sociedade, e sofrem bastante pela intolerância religiosa, o Brasil tem um histórico de negação das tradições não cristã. Essa negação não é exatamente das religiões, mas dos valores tomados como base. Esse tipo de religião geralmente é associada como satânicas por boa parte da sociedade.
O Tambor de Mina é um tema interessante que merece que alguém o estude mais a fundo, pela falta de interesse das pessoas, e também por que faz parte da nossa cultura, mas muitos