Sociologia

Como nasce um cidadão
Publicado em 31/1/12 • Categoria - Filosofia

Para entendermos como nasce um cidadão, é necessário que, antes de mais nada, resgatemos seu sentido. Etimologicamente, esse termo vem de “habitante da cidade”. Em termos conceituais, temos, de acordo com o dicionário Houaiss, “indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis e políticos por este garantidos e desempenha os deveres que, nesta condição, lhe são atribuídos”.
Mas o que isso realmente significa? Será que isso ocorre por simples nascimento em um local? Vamos pensar um pouco e estudar os termos envolvidos na definição. Na raiz etimológica temos o habitante da cidade. Consideremos que o termo “cidade”, dentro de um conceito filosófico refira-se a “Estado”. Vamos agora para a definição. No início, temos a palavra indivíduo no início da definição. Pois consideremos então que cidadão vem do indivíduo, mas não é o indivíduo, senão ambas as palavras seriam sinônimas. Sendo assim, concluímos que não basta nascer em um local para ser, há que ser formado para isso.
Aqui entra a palavra seguinte, “membro de um Estado”. Se o cidadão é aquele que é membro do Estado e, ao mesmo tempo, nasce da formação do indivíduo como apontado anteriormente, podemos entender que para ser membro do Estado teríamos que ser formados. Isso era o que ocorria nas antigas democracias gregas. O cidadão, aquele que tinha direitos políticos para escolher seus representantes e que podia auxiliar na administração pública, era somente aquele que passava por uma formação educacional adequada para isso, formação essa que o Estado tinha por dever dar a todos.
Na continuação, temos na definição “(…) usufrui de direitos civis e políticos por este garantidos e desempenha os deveres (…)”. Temos aí as duas palavras mágicas: Direitos e Deveres. Ambos terão como fundamento a moral do indivíduo. Dentro do contexto filosófico, direitos e deveres estão atrelados a conduta das pessoas. Temos que resgatar aqui conceito