Skinner

Walden Two - Uma sociedade do Futuro

Aos 41 anos, Skinner sofria de depressão. Para aliviar sua crise pessoal, resolveu retomar sua identidade de escritor e assim explorar em sua obra tudo o que defendia , além de descrever grande parte de sua vida. Skinner retratou em seu romance, Walden Two (1948), uma sociedade rural baseada em um comportamento controlado por reforços positivos e suposições a respeito da semelhança entre o homem e a máquina. Ele acreditava e convencia vários psicólogos behavioristas de que o comportamento humano pode ser modificado através dos conhecimentos das condições ambientais e uso do reforço positivo.

A Modificação de Comportamento

A mudança de comportamento que Skinner defendia, consiste em estimular os seres humanos a terem um bom e desejado comportamento através de recompensa e reforço positivo, permitindo aos poucos que os os comportamentos indesejados não aconteçam e que os desejados se repitem cada vez mais. Essa modificação pode ocorrer em vários ambientes que sejam internos como hospitais, escolas, fábricas e prisões. Um bom exemplo dessa mudança é o fato de que uma criança quando recompensanda por se comportar socialmente bem e não por choros ou gritos, ao longo do tempo o comportamento da criança acaba mudando, pois elas não conseguirão mais nada se comportando inadequadamente. Skinner acreditava também que a punição não faz parte do programa de modificação de comportamento. Segundo ele, as pessoas não devem ser punidas e sim reforçadas quando mudarem para um comportamento positivo. A idéia de que o reforço positivo é mais eficaz do que a punição é comprovada por várias pesquisas com animais e seres humanos.

Críticas

Skinner era ousado em suas afirmações sobre questões econômicas, sociais, políticas e religiosas da época sendo essas o alvo das críticas. Skinner afirmava que o comportamento ocidental podia ser fortalecido através do uso da análise experimental do comportamento. As maiores críticas foram