Sindicato no japão

Como funcionam o sindicato no Japão?

São três as principais centrais sindicais: Rengo (6.672.000 filiados), Zenroren (945.000) e Zenrokyo (156.000), de acordo com os dados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, de 2005.

Os maiores sindicatos do Japão são por empresas (kigyou betsu kumiai), que reúnem principalmente os funcionários efetivos (sei-shain). Portanto, na maioria dos casos, trabalhadores como part-timers, os recrutados por meio de agência de emprego temporário (haken-shain) e também funcionários de empresas terceiradoras de produção (ukeoi-shain) ficam a margem dessa estrutura.

Os sindicatos que comumente tem atuado na resolução de problemas trabalhistas dos estrangeiros são os de comunidade, os community unions. Nesse tipo de sindicatos o trabalhador pode se tornar membro individualmente, mediante o pagamento de uma contribuição mensal. Atuam na comunidade local e organizam trabalhadores com base no tipo de contrato de trabalho(por exemplo, priorizam os part-timers) ou focam o gênero(trabalhadoras do sexo feminino). Alguns dão ênfase aos trabalhadores estrangeiros.

A lei sindical japonesa permite que trabalhadores se tornem membros destes sindicatos inscrevendo-se individualmente. Também confere aos sindicatos o direito de representação em negociação coletiva junto a companhia, mesmo que somente um trabalhador da mesma seja membro do sindicato. A lei japonesa permite ainda que se inicie o processo de criação de um sindicato em uma empresa a partir da iniciativa de apenas dois trabalhadores.

Quem pode trabalhar no Japão?

Para trabalhar no Japão todo estrangeiro precisa ter um visto específico que permita exercer atividade remunerada no país. De acordo com a Lei de Controle de Imigração, pode solicitar o visto o estrangeiro que tem o seguinte status:
- ser descendente de japonês de primeira (Isei), segunda (Nisei) e terceira (Sansei) geração;
- ser cônjuge de um dos citados no item anterior;
- ser chamado por alguma empresa