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Diz a lenda que, em um passado não muito distante, no condado de Yeovil, na Inglaterra, um nobre muito bondoso, respeitado e admirado, não só pelos seus súditos como por seus pares e superiores, o Conde de Westland, percorria suas terras durante uma caçada. Ao atingir as falésias no litoral do Mar do Norte, maravilhado com a vista marítima das ondas bravias que quebravam nos rochedos, passou a admirar o vôo das gaivotas e sentir a brisa do mar que salgava sua pele. Neste momento de integração com a natureza, o bravo Conde de Westland, não percebeu que do mar se aproximava um inimigo solerte insidioso. O monstro marinho "Malvadus", com sua capacidade anfíbia, saiu das profundidades abissais e ameaçava, não só a vida do Conde, como também a soberania de todo o condado de Yeovil. Surpreendido sem sua arma, o guerreiro Conde de Westland, se viu em uma situação indefensável, e neste momento, quando julgava-se perdido, surgiu, não se sabe de onde, um animal feroz com garras afiadas, olhar felino e orelhas pontiagudas, um enorme lince negro. Em um salto preciso, o lince postou-se ao lado do Conde, pronto para o ataque em relação à ameaça do Malvadus. Quando este ensejou avançar, o corajoso lince, saltou em sua direção em um vôo perfeito, engajando duramente com o inimigo mais poderoso. A luta foi cruel e sangrenta. Por fim, após várias investidas do persistente lince, jazia no campo de batalha aquilo que, a poucos momentos, era uma ameaça aos domínios do Conde de Westland. A correnteza carregou para as profundezas abissais o que sobrou do Malvadus. No entanto, nem tudo foi festa. Após a heróica defesa de seu habitat e de seu senhor, o lince, mortalmente ferido, aproximou-se do Conde e já sem forças, ali mesmo desmaiou. Notando que o lince perdia muito sangue, o Conde pegou sua garrafa de cristal, onde transportava uma mistura de bebidas que lhe davam forças para as caçadas e colheu o sangue que brotava dos ferimentos do lince. O