Resumo sobre o Medo

O texto inicia falando sobre o funcionamento neuronal, dizendo que o fluxo de informações entre os neurônios ocorrem de maneira seletiva, tal qual é a comunicação entre pessoas. O neurônio é composto por corpo celular, axônio e alguns dendritos. O responsável para transmitir as informações aos outros neurônios são os dendritos, mas o corpo celular e o axônio também podem atuar na recepção dessas informações.
Quando um neurônio excede sua capacidade de receber informações, este deflagrará uma onda elétrica denominada potencial de ação, que quando entrar em contato com os terminais do axônio será liberado uma substância química chamada neurotransmissor; e os espaços existentes entre um terminal do axônio e outro vizinho são chamados sinapses, sendo assim a comunicação entre neurônios são conhecidas por transmissões sinápticas.
O medo é geralmente associado a alguma situação anterior, onde estímulos neutros passam a ser sinais de alerta frente a uma potencialidade de ocorrência daquela mesma situação. Pavlov propõe que o condicionamento do medo seria uma variação de sua experiência com cães e a salivação que estes produziam ao se ouvir o som de um sino.
Para que ocorra o condicionamento do medo seria preciso a presença de um estímulo condicionado e outro incondicionado. Ao passo que o estímulo condicionado apresentasse reações fisiológicas à tona, e o estímulo incondicionado passaria posteriormente a produzir o mesmo efeito, dizendo que um estímulo incondicional é um gatilho natural, enquanto que um estímulo condicional seria um gatilho aprendido. A este processo de condicionamentos estão presentes o real ou o imaginário no que diz respeito ao perigo potencial, e condicionamentos internos (mentais) e externos (ambientais).
O condicionamento do medo tem também a característica de ser rápida, uma vez que se dá para o bem da própria espécie, ou para a sobrevivência do mesmo. De modo que ao sobreviver de uma situação “por um fio”, se atentará e tomará maiores