Resumo sobre a primeira meditação metafísica.

A primeira meditação já começa com o autor declarando que há algum tempo percebeu que de, desde seus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois ele fundou em princípios tão mal assegurados que não podia ser senão muito duvidosos e incertos. Que em modo era necessário tentar seriamente uma vez na sua vida desfazer-se todas as opiniões que até então dera crédito e começar tudo desde os fundamentos. Afirmando que agora o seu espírito estava livre de todos os cuidados e que tinha conseguido um repouso assegurado numa pacífica solidão, iria se aplicar seriamente e com liberdade em destruir em geral todas as antigas opiniões. Fez a observação de que não era necessário para alcançar esse desígnio , provar que todas elas eram falsas, o que talvez nunca levasse a cabo; E para isso não era necessário que examinasse cada uma em particular , mas visto que a ruína dos alicerces carrega necessariamente consigo todo o edifício, iria se dedicar inicialmente aos princípios sobre os quais todas as antigas opiniões estavam apoiadas. Citando que tudo que recebeu até presentemente como mais verdadeiro e seguro, aprendeu dos sentidos ou pelos sentidos, porém experimentou algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez. Porém, ainda que os sentidos nos engane às vezes, no que se refere às coisas poucos sensíveis e muitos distantes, talvez seja encontrado muitas outras das quais não se pode razoavelmente duvidar. Deu como exemplo sua atual situação: sentado junto ao fogo, vestido com um chambre, tendo um papel em mãos e outras coisas dessa natureza e indagou : Como poderia eu negar que essas mãos e este corpo não sejam meus ¿ Justificou dizendo que a não ser que se compare a esses insensatos, cujo cérebros está de tal modo perturbado e ofuscado. Todavia, considerou que é homem , e por conseguinte, tem o costume de dormir e de representar em sonhos as mesmas