Resenha: “o campo e a abordagem antropológicos”

MEMORIA DE INFANCIA SOBRE A COMIDA
Demorei quase uma semana para lembrar uma única história de minha relação com a comida. Durante esses dias nada vinha a minha mente que pudesse valer a pena de ser contado. Quando finalmente percebi ter algo a contar, descobri que minha vida até aqui é recheada de histórias sobre comida.
Confesso que procurei recordar alguns artigos que já tinha lido pudesse relatar a minha relação com a comida, e qual me chamou minha atenção um detalhe no texto “Comida e identidade cultural: patrimônio imaterial que a comida traduz povos, nações, civilizações, grupos étnicos, comunidades, famílias e pessoas”. Quando ele relata que a comida traduz famílias e pessoas, me lembro de passagens, que hoje só podem ficar na “memória”.
Falar comida sem relacionar com afeto nossa família seria impossível, pois éramos seis pessoas fomos criando na ESALQ onde meu pai trabalhou por 53 anos. Na aquela época na minha casa tinha fogão de lenha, em tudo era preparado com graveto de lenha e principalmente com carinho e minha saudosa e querida mãe e nossa refeição começa pela manhã café torrado e moído pelo meu pai, o pão caseiro pela minha mãe e leite e manteiga também da produção de ESALQ, a comida era praticamente toda roça onde meu pai e seu amigo plantavam pelo menos os básico, e também uma vasta horta que cultivavam, mais uma da comida que mais marcaram foi quando minha mãe fazia arroz, feijão recheado de miúdos de porco que também eram engordados no nosso quintal com quibebe e salada de agrião, não posso esquecer quando era época de milho verde o ritual para preparar curau e pamonha onde envolvia toda a família para ralar milho e depois para minha mãe preparava.
Mas também posso esquecer-me de uma passagem que um dia eu ainda criança junto com minha família todos nos almoçando na casa de meus tios em um domingo com era de costumes, e minha tia preparou uma mesa farta no qual um dos pratos foi bela macarronada e todos nos se deliciamos, a que um dado