Resenha do livro; redações no vestibular;a elipse e a textualidade

427 palavras 2 páginas
- Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata
- Universidade de Pernambuco
Especialização em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa
Disciplina: Linguística Textual
Professora: Rinalda Fernanda
Aluna: Maria Iolanda Pedrosa

Luna, Maria José de Matos- A Redação no Vestibular: a elipse e a textualidade / Maria José de Matos Luna – Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2004.

Nos 5 capítulos que dividem o livro A Redação no Vestibular: a elipse e a textualidade, a pesquisadora Maria José de Matos Luna procura com firmeza subsídios para defender sua tese, ela nos deixa evidenciar que, a elipse, numa construção contextualmente compreensível, nada mais é que um recurso léxico-gramatical que contribui para a economia de palavras por parte dos usuários da língua portuguesa.
Através da analise de dez gramáticas brasileiras de língua portuguesa e de oitenta redações produzidas no vestibular da COVEST/COPSET-PE, a autora, nas 153 páginas de seu livro, procura demonstrar que o aprimoramento da prática pedagógica seria um fator contribuinte para levar às provas de redação a realidade do aluno, a fim de que seja considerado o que ele quer dizer e não a forma como ele diz, sendo assim, poderá expor suas ideias com originalidade. Para tanto, as Universidades deveriam rever sua forma de corrigir os textos produzidos, para que de tal modo sejam valorizados textos originais e não os que há anos já estão padronizados. O ensino da Língua Portuguesa, como um todo, tanto nas universidades, bem como na educação básica, como afirma Luna, ‘ainda prevalece o dogmatismo milenar das gramáticas’, isso é algo muito preocupante para os linguistas, pois a gramática é apenas uma descrição formal da língua, mas nem sempre ela leva em consideração à lógica e as necessidades impostas pela comunicação. Enquanto isto não for revisado pelas instituições responsáveis pelos vestibulares, nossos estudantes estarão presos a restrições estabelecidas pela gramática, que é sim muito

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