Resenha crítica ao livro o contrato social
Do contrato social foi escrito pelo filósofo francês Jean Jacques Rousseau em 1762. Sua obra gerou grande repercussão na época de sua publicação, pois sua visão de igualdade e liberdade fortemente defendida em seu escrito influenciou a Revolução Francesa de 1789. Tanto que foi a partir do seu livro que apareceu oficialmente pela primeira vez a expressão ‘direitos do homem’ que veio a fazer parte da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789.
Do contrato social é resultado de uma obra extremamente extensa, onde grande parte foi destruída e o restante dividido em quatro livros, restante esse que segundo ele é a única parte que pode ser oferecida ao público.
Em sua obra, Rousseau propõe aos homens um novo contrato social, onde se defende a liberdade, igualdade e a garantia dos seus direitos, tomando como base as experiências das civilizações antigas, visto que em todo o momento do livro ele se remete a elas.
Este contrato social se desdobra pelos quatro livros, abrangendo temáticas referentes à formação, principalmente no seu dever ser, das sociedades, dos Estados e de seus governos.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com Rousseau, a formação da sociedade se dá a partir da família, que é a primeira forma de ordem social. É nesse momento que o homem passa a se agrupar com os seus demais para a sua sobrevivência. Porém, para que esse agrupamento se dê de forma funcional e organizada é necessário que haja algum tipo de ordem, ordem esta estabelecida através de uma convenção, que é uma forma de contrato ou pacto social.
Esse contrato social ocorre no momento em que os homens unem todas as suas forças para que consigam conservar a sua existência. Essa união que ocorre de forma igualitária, já que todos os seus membros têm os mesmos direitos e deveres, segundo Rousseau gera a pessoa pública, também conhecida como cidade, república ou corpo político, o qual é intitulado pelos seus integrantes de Estado, quando passivo e Soberano, quando