Resenha clube do imperador

O filme conta a história de um colégio interno tradicional onde o professor de história antiga pela qual era fascinado, forma “O Clube do Imperador”, para estudar a história grego-romana. Ser o “Julio César” no concurso da escola era uma honra apenas para um aluno, na qual sua foto iria permanecer eternamente na parede, era o individual sobressaindo o coletivo. Isso acontece disso, quando na verdade o verdadeiro sentido do concurso deveria ser a ética, no entanto, esta era esquecida quando os seus próprios valores eram colocados como prioridade.
O caráter ilibado do professor entra em choque com a chegada de um aluno culto, porém rebelde, debochado, teimoso e arrogante, filho de um senador sem escrúpulos. Porém o professor percebe nesse aluno uma grande inteligência e acredita no seu potencial tentando passar bons princípios e modelar seu caráter para que possa se formar consciente.
Esse aluno acaba sendo uma decepção, pois sua educação paterna tem muito mais força e ele não consegue se adaptar aos novos conceitos, preferindo a vitória a qualquer custo, mesmo que trapaceando. Além disso, existiam por parte da escola interesses financeiros, que acabavam fazendo com que se revelassem alguns deslizes de alunos cujos pais pudessem contribuir com grandes somas em dinheiro.
O fato de o professor ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos que implica numa negligenciação de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor o seu prêmio, incorre em erro, pois outras formas poderiam ser adotadas sem prejudicar outro aluno.
A decepção do professor foi enorme, pois para que Bell participasse do concurso, o professor foi contra seus princípios e o passou na frente de um também brilhante aluno e descobriu que Bell estava trapaceando. Porém toma atitude de não deixar esse aluno sair vitorioso do concurso nas duas oportunidades que teve, tentando assim redimir seu erro.
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