Relação comunidade/escola
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Gilberto Dimenstein fala da importância de trazer a comunidade para a sala de aula com temáticas relevantes e compartilhar o conhecimento. Para que não haja mais separação entre a escola e a comunidade. A escola assume o bairro e a comunidade assume a escola. Como se fosse um ensino em tempo integral, num período a criança está na escola e quando está fora dela está em seu bairro trabalhando com artes num grupo de teatro, num grupo de basquete, num grupo de música ou grupo de internet. Está aprendendo noções de física na oficina mecânica, noções de responsabilidade ao grafitar um muro, noções de química em aulas de culinária, língua portuguesa na rádio do bairro, e também história no cinema do bairro. É como se não tivesse um lugar exato para estudar, pois o estudo deve ser feito em todo lugar, toda hora. Precisamos usar as trilhas ecológicas e escolarizar a comunidade. A idéia de não ter separação entre aprender e viver e viver e aprender, quando a escola se abre para a comunidade e a comunidade se abre para a escola. Devemos usar a cultura para trabalhar a auto-estima dos jovens, como o projeto de Salvador chamado Meninos de Rua, onde garotos que eram totalmente delinquentes e passaram a ter uma nova perspectiva de vida ou como em Nova York onde comunidades foram se reciclando e combatendo a violência, ao passo que foram trabalhando com os jovens em programas com músicas, danças, teatros. A incorporação total da escola, assumindo praças abandonadas, transformando terrenos abandonados em praças ou jardins ou na Índia onde escolas eram feitas em estações de trem.
Na Vila Madalena a transformação de rua tomada por marginais e hoje é freqüentado por muitos idosos, freqüentada por todo tipo de criança, crianças marginalizadas e crianças de ótimas escolas também. Um projeto de inclusão onde não se exclui os ricos, alunos ricos estudam com os pobres, um aprendizado generoso para todos, independente de onde eles vêm, um programa para pessoas que gostam de aprender e