Que leitor formamos na escola?

Que leitor formamos na escola?

Saber ler e escrever é condição imprescindível para ser inserido na sociedade atual.
De fato, é difícil encontrar uma situação do cotidiano que não envolva a leitura. Ler letreiros de ônibus, manuais de instruções, calendários ou receitas são atividades presentes no dia-a-dia da maioria das pessoas.
A escola tem função muito importante no que diz respeito à leitura, pois é vista como o lugar onde as pessoas aprendem a ler e a escrever e todos criam uma expectativa muito grande a respeito disso. Porém, a nossa realidade mostra que a escola não está conseguindo cumprir de fato a sua função.
Resultados do SAEB, PISA e INAF apontam níveis de proficiência dos brasileiros no que se refere às práticas de leitura e escrita e que revelam a dificuldade dos mesmos em desenvolver suas habilidades leitoras. Isso mostra que é importante buscarmos soluções para melhorar o ensino da leitura na escola.
Talvez o ensino da leitura não esteja acontecendo de forma contextualizada, dotada de sentidos para os aprendizes. E assim, estes acabam por não reconhecer a leitura como uma atividade social, necessária para sua inserção no mundo.
Para formarmos leitores é necessário que a leitura faça sentido para o aluno, isto é, a atividade de leitura deve responder, do seu ponto de vista, a objetivos de realização imediata. Os alunos precisam reconhecer na leitura um instrumento a ser usado em seu benefício. Para isso, a escola, principalmente na figura do professor, deve buscar atividades significativas de trabalho com a leitura, a fim de formar leitores e não apenas indivíduos decodificadores de signos.
Como vivemos numa época com mudanças geracionais muito rápidas e nossos alunos estão rodeados de instrumentos tecnológicos( computador, internet, tablet,Ipad...) essa falta de significado na leitura proposta pelo professor pode ser justificada pela falta de experiência do docente em lidar com ferramentas tecnológicas. “A velocidade da