Qualidade

A produção interna de cosméticos australiano possui uma alta variedade de produtos, porém em baixo volume. Apesar de que nas últimas décadas essa produção tenha crescido, contando atualmente com mais de 130 empresas e 400 pequenas unidades industriais, elas não conseguem satisfazer a demanda do mercado. Estima-se que 49% dela é abastecido por produtos importados como das multinacionais combinadas, Unilever e Colgate Palmolive que possuem um terço da fabricação local.
A demanda australiana é considerada pequena para justificar uma grande produção interna de certos produtos, especialmente os cosméticos de alto custo.
Produtos para cuidados da pele representam 20% e para maquiagem cerca de 30% da produção local de cosméticos. Ela encontra-se em grande parte nos Estados de Nova Gales do Sul, Vitória e Queensland correspondendo a 85% da produção total de cosméticos do país.
As empresas fabricantes podem ser diferenciados em empresas que fabricam e empacotam seus próprios produtos, empresas que fabricam por contrato e empresas que fabricam por contrato ou encomenda. Todas são dependentes de ingredientes importados pois estima-se que a Austrália produz apenas 10% da matéria prima ou semimanufaturada necessária ao setor.
A assistência governamental é baixa e não existe uma política protecionista para indústria de cosméticos. A assistência oferecida ao setor de cosméticos é similar à fornecida a outros setores de produção industrial.
Seu nível de padronização é elevado. Possui mais de 7000 padrões e publicações relacionadas. O NICNAS é o órgão do departamento de saúde federal australiano que determina a regulamentação da produção e comercialização de cosméticos do país. Já o órgão encarregado de fiscalizar a comercialização de produtos cosméticos na Austrália é a ACCC (Australian Competition and Consumer Commission). Ela exige que todo produto cosmético manufaturado ou importado para Austrália tenha rótulo que liste seus ingredientes e descreva, em inglês, sua