Psicologia

Onde existem pessoas, há espaço para o psicólogo trabalhar

Garante Maria Tavares, formada em psicologia há 30 anos e professora da PUC Minas. A frase se prova verdadeira no mercado de trabalho, já que o profissional atua de forma interdisciplinar, colaborando com áreas tão distintas como a pedagogia e o direito. Há pelo menos duas décadas, tem ganhado força a tendência de a psicologia transpor os limites do consultório e passar a ser exercida também em outros espaços, como hospitais, grandes empresas ou organizações esportivas.

Os objetivos específicos podem variar, mas, em linhas gerais, a meta do psicólogo é ajudar o ser humano a superar conflitos e a descobrir e desenvolver suas potencialidades. Por isso, ele é o profissional que aplica e avalia o teste vocacional, organiza a seleção de candidatos a uma vaga de trabalho, de acordo com as necessidades de uma empresa, ou cuida da preparação psicológica de um atleta, pra que seu desempenho físico e técnico seja satisfatório.

Por isso, pra ser um bom psicólogo, é imprescindível gostar de estar perto das pessoas. “É preciso ter empatia pelo outro e muita paciência, já que, na maioria das vezes, o psicólogo é procurado pra ajudar a resolver um problema”, explica Maria Tavares. Também é essencial investir no auto-conhecimento, pra “não se envolver com os problemas das outras pessoas”. A professora explica que o psicólogo ouve os problemas alheios com o distanciamento necessário pra oferecer ajuda profissional. Para conhecer-se melhor, vale a pena ser submetido ao processo de psicanálise ou outro acompanhamento psicológico durante os anos de faculdade e ao longo da profissão.

O exercício da psicologia pode ser complexo, especialmente pra quem opta pelo consultório. “Apesar de a conclusão do curso permitir que o aluno inicie imediatamente o atendimento aos clientes, nem todos podem estar prontos pra fazer isso”, esclarece Jaider Júnior Souza, técnico em orientação e fiscalização do Conselho Regional de