Psicologia

849 palavras 4 páginas
A gravidez na adolescência, desejada ou não, provoca um conjunto de impasses comunicativos no âmbito social, familiar e pessoal. Independentemente, da situação sócio-econômica e cultural dessas adolescentes, a busca incessante de descobrir principalmente a si mesmo, leva jovens a acreditarem que são intocáveis, ou seja, “não acontecerá comigo”, expondo-se ao risco da gestação indesejada. Em outras palavras, a gravidez na adolescência traz sérios problemas para projetos educacionais, para a vida familiar. O rejuízo é duplo: nem adolescente plena, nem adulta inteiramente capaz. Ao engravidar, a jovem tem de enfrentar, paralelamente, tanto os processos de transformação da adolescência como os da gestação.
A prevenção não se limita ao fornecimento de informações a respeito do uso de drogas, da anatomia e funcionamento dos órgãos reprodutivos, aos métodos contraceptivos, DST/Aids ou ao acesso à camisinha. Contudo, envolve uma participação ativa do adolescente no sentido dele refletir em relação aos caminhos que pode tomar em sua vida, desenvolvendo assim sua autonomia e responsabilidade. Muitos adolescentes não sabem dizer “não” ao sexo indesejado ou negociar a prática do sexo seguro. Por outro lado, muitos pais e adultos parecem acreditar que, negando aos jovens informações a respeito da sexualidade e contracepção, estarão evitando o início precoce da vida sexual.
Na visão socioantropológica, adolescência é a fase da existência humana que tem a característica básica de querer mudar regras sociais. É nessa etapa, que o indivíduo inicia a participação na sociedade como membro ativo, através do trabalho, da participação política, comunitária e até formando novos núcleos familiares. Do ponto de vista médico, adolescência constitui fase integrante do desenvolvimento da espécie humana, cuja maior característica consiste na aquisição da capacidade reprodutiva, acompanhada de mudanças de comportamento e sociais que levam o indivíduo a vivenciar o mundo sob novas

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