Psicologia

Período Helenista – Filosofias Existencialistas.

Em 322 a. C, a Grécia, que antes viveu momentos de glória, é conquistada pelos macedônios, tendo à sua frente o Imperador Alexandre Magno. Este Período caracteriza-se um por processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais. A antiga liberdade do cidadão grego, exercida na autonomia de suas cidades, é desfigurada pelo domínio macedônio.

Do público ao privado

Com o declínio da participação política do cidadão grego nos destinos da cidade, a reflexão política também se enfraqueceu. A vida pública é substituída pela privada como centro da reflexão filosófica. As grandes questões não são mais coletivas, mas individuais. As preocupações filosóficas vão tratar da intimidade, da vida interior do homem. Formulam-se aí diversos modelos de condutas, “artes de viver”, “filosofias de vida”, como meios de segurança aos indivíduos que estão desorientados, inseguros com a vida.

Principais correntes:

Epicurismo – Fundada por Epicuro (324-271 a. C).

Proposta: o ser humano deve buscar o prazer, pois o prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz. Apresenta, no entanto dois grupos de prazeres: o primeiro grupo, o dos prazeres duradouros, aqueles que encantam o espírito. Exemplo. Boa conversação, boa música, a contemplação das artes etc. O segundo grupo, o dos prazeres imediatos, muitos dos quais são movidos pela paixão, mas que no final, causam sofrimento e dor. Os epicuristas buscavam a ataraxia, estado de ausência de dor, quietude, serenidade e imperturbabilidade da alma.. O Epicurismo é muitas vezes confundido com hedonismo, marcado pela busca desenfreada dos prazeres mundanos. O epicurismo é uma