Psicologia Gestalt

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Gestalt – O Inicio

Quase simultaneamente à revolução behaviorista, que juntava forças nos Estados Unidos, outra revolução começava a se manifestar na Alemanha, a revolução da Gestalt. Esta revolução ia, ainda, contra as idéias de Wundt.
Para podermos entender o protesto da psicologia da Gestalt, vamos voltar para o ano de 1912. Neste ano a psicologia behaviorista começava a causar grande impacto com suas pesquisas em animais. Ela também começou a atacar Wundt e Titchener. Embora a psicologia da Gestalt e o behaviorismo terem idéias contraria a Wundt, elas são dois movimentos completamente independentes.
A psicologia da Gestalt não era contra as idéias de Wundt apenas. Eles acreditavam no valor da consciência humana, enquanto os psicólogos behavioristas descartavam a consciência. Os psicólogos da Gestalt também não aceitavam a tentativa de reduzi-la a elementos ou átomos.
Mas porque os psicólogos da Gestalt eram contra as idéias de Wundt? Eles acusavam Wundt de afirmar que a percepção seria uma soma de vários elementos e formaria uma espécie de pacote. Os psicólogos da Gestalt acreditavam que quando juntava-se os elementos ele formaria um novo padrão que não existia antes da soma das partes, ou seja, o todo é diferente da soma das partes.
E de onde surgiram as idéias contestadoras da Gestalt? Bem, existiram alguns autores que deram sua contribuição para a psicologia da Gestalt, assim como utilizaram idéias de outro movimento filosófico que ocorreu também na psicologia da Alemanha, a fenomenologia.
O enfoque na unidade da percepção encontra-se no trabalho do filósofo alemão Immanuel Kant. Ele alegava que, quando percebemos o que chamamos de objeto, encontramos os estados mentais que parecem compostos de partes e pedaços. Para Kant, esses elementos são organizados de forma que tenham algum sentido, e não por meio de processos de associação, como defendiam os empiristas e os associacionistas. Durante o processo de percepção, a mente forma ou cria uma experiência

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