Proteinas
A palavra proteína vem do vocábulo grego “protos”, e significa primeiro elemento. As proteínas são elementos essenciais para o crescimento e reparação, funcionamento e estrutura de todas as células vivas. Hormonas, como a insulina, que controlam o açúcar sanguíneo; enzimas, como as amilases, lipases e proteaes que são cruciais na digestão dos alimentos; anticorpos, que nos ajudam a combater as infecções, proteínas musculares, que nos permitem a contracção, etc. Assim, as proteínas são efectivamente essenciais à vida!
Aminoácidos, as partes de um todo
As proteínas são compostas por aminoácidos, peças básicas, que se vão unindo entre si. Uma proteína normal pode conter 300 ou mais aminoácidos. Cada proteína tem um número e uma sequência de aminoácidos específicos. A forma da molécula é importante, uma vez que determina a função da proteína. Existem uns 20 aminoácidos diferentes, que se encontram em plantas e animais.
Os aminoácidos são classificados como essenciais (aminoácidos indispensáveis, que o organismo não produz e por isso devem ser obtidos através da dieta) ou não essenciais (aminoácidos dispensáveis, que podem ser produzidos endogenamente a partir de outras proteínas). Existem 8 aminoácidos essenciais para os adultos (leucina, isoleucina, valina, teronina, metionina, fenilalanina, lisina e trptofano) e nove para as crianças (os anteriores mais a histidina).
Quando uma proteína contém os aminoácidos essenciais na quantidade necessária para os seres humanos, diz-se que esta apresenta um elevado valor biológico. Quando um ou mais aminoácidos essenciais estão presentes, mas em quantidades insuficientes, diz-se que a proteína tem um baixo valor biológico. O aminoácido que está presente em menor quantidade do que a necessária, e chamado de “aminoácido limitante”.
Ciclo proteico
No nosso organismo, as proteínas estão constantemente a ser formadas e utilizadas. Após comer, as proteínas são degradadas em