Preservativos e seus mercados

1) HISTÓRIA DO PRESERVATIVO:(1) O preservativo é mais antigo do que se imagina. Inventado há muitos séculos, este artefato esteve sempre presente quando o assunto era anticoncepção e proteção contra doenças venéreas. Segundo alguns dados históricos, os chineses criaram algo que poderia ser batizado como primeiro preservativo: envoltórios de papel de seda untados com óleo. Também se diz que seu uso data desde 1600 a.C. pelo Rei Minos de Knossos, em Creta, na forma de bexigas natatórias de peixes. Além disso, os egípcios tinham muitas preocupações a esse respeito, sendo que algumas tumbas em Karnak representam um egípcio usando um artefato razoavelmente semelhante à camisinha.
Muitos anos depois durante a Idade Média, devido ao surgimento de numerosas doenças venéreas como a sífilis, o homem começou a tentar reduzir os perigos de contaminação por moléstias sexualmente transmissíveis. A principal maneira encontrada para tal foi o uso de envoltórios de linho ao redor do pênis, embebidos ou não em ervas medicinais para aumentar sua eficácia.
Atualmente já foi provado que o anatomista e cirurgião italiano Gabriele Fallopio, nascido em Modena em 1523, foi o verdadeiro inventor da "bainha de tecido leve, sob medida, para proteção das doenças venéreas". Este médico observou a eficácia deste aparato no acasalamento de sapos, pois quando vestia os machos com ceroulas de linho impermeável, o coito não era impedido, mas a fecundação sim. Além disso, verificou que o sêmem contido nas ceroulas, se posto nas fêmeas, podia fecundá-las.
Mais tarde, à época da guerra da sucessão espanhola, houve uma conferência na cidade de Utrecht para a assinatura de um tratado que poria fim a esta guerra. A nata da nobreza e altas personalidades diplomáticas chegaram à França, Inglaterra e Espanha e atraíram muitas prostitutas, que lamentavelmente, possuíam doenças venéreas. Para remediar esta situação, um artesão criativo teve a idéia de utilizar o intestino de carneiro, chamado de ceco.