Phoinix
O artigo, datado do ano de 1999, de Maria Helena Abrantes Pitta é relacionado ao tema de sua tese de Doutorado em História pela UFF, que ainda está sendo desenvolvido, segundo as fontes da Plataforma Lattes. Seu estudo tem como título: “Ostia Antica : Estudo Urbanístico de uma Cidade Romana Antiga”. A autora publicou outro artigo na revista com esse mesmo tema e com o mesmo ano de publicação, e também possui mestrado em História Antiga e Medieval pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992). Atualmente é adjunto do Centro Universitário Augusto Motta. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Antiga e Medieval, atuando principalmente nos seguintes temas: alto império romano, História Antiga e óstia; comércio; História Medieval; código de cavalaria. Neste artigo, a autora faz um estudo minimalista da economia da cidade de Óstia Antica com o objetivo de se opor a um modelo primitivo de análise de economia romana, ela tenta desnaturalizar o que foi passado de geração em geração sobre o estudo dessa cidade, e principalmente de sua economia. Ela apresenta uma discussão de correntes historiográficas acerca dessa economia romana, sendo a primeira a teoria finleyana, que usam como base os estudos de Moses Finley, ou seja, primitivistas, e a segunda os modernistas. Tendo em vista essas duas correntes, Maria Helena expõe uma problemática relacionada ao consumo romano, ela explica que a elite se mantinha com a exploração da mão de obra agrária, e como o professor André Chevitarese explica, a história literária antiga ocidental conta a “versão” dos mais ricos, pois na época eram eles que detinham o poder da escrita, sendo assim, só relatavam o que lhes era conveniente. Portanto, a autora só poderia ter chegado a essa conclusão por meio de um estudo da cultura material, esta que por sua vez é uma herança