Pet shop

Janeiro/2008 - N° 121

Segundo a Assofauna – Associação dos Revendedores e Prestadores de Serviços destinados ao Uso Animal - o Brasil ocupa a 2ª colocação no mercado mundial em volume e o 5º maior em faturamento do setor, que movimenta mais de US$ 50 milhões por ano no Brasil. Estes números justificam o grande interesse que há, no país, em realizar investimentos neste mercado. Abrir um pet shop está entre os principais desejos de quem pretende atuar no universo voltado para os animais de estimação. Mas será que o retorno é garantido? Pesquisas realizadas pelo SEBRAE-SP e a Xclusive Mídia no ano de 2004 revelaram que na ocasião existia cerca de 8 mil pet shops em todo o país, e considerando todos os pontos-de-venda, este número ultrapassaria a marca de 30 mil. Um mercado fragmentado, no qual mais de 50% dos estabelecimentos faturam até R$ 20 mil/mês, isto quando estão localizados nos grandes centros.
Há certamente uma série de fatores que estão relacionados ao êxito ou fracasso do negócio. Em entrevista à Revista Pet Shop Brasil Business, Sérgio Diniz da Silva, consultor do SEBRAE-SP apresenta fatores primordiais para conseguir um bom desempenho na administração e condução de um pet shop. Confira:

Revista Pet Shop Brasil Business - Quais devem ser as primeiras providências a serem tomadas por quem deseja abrir um pet shop?
Sérgio Diniz da Silva – Primeiramente o empreendedor precisa ter afinidade com o negócio e a partir daí buscar informações sobre a atividade, o mercado, as tendências e os fornecedores. Sugiro que realize pesquisas em sites e revistas especializadas, visite as feiras e eventos e os concorrentes (diretos ou indiretos), enfim, é preciso se familiarizar com tudo o que ocorre num pet shop. Após isso, defina o público-alvo que vai atender (quais são as suas reais necessidades, suas exigências, seu potencial de consumo e seus hábitos) para formatar o negócio com as características que sejam atrativas e de acordo com as necessidades dos