Periodo parlamentarista e presidencialista
O sistema parlamentarista foi imposto em 1961, após pressão dos ministros militares. Está constituído como Ato Adicional nº4, na Constituição de 1946. Foi a solução encontrada para contornar o impasse. Esse sistema foi implantado superficialmente e entre dificuldades encontradas na política e na economia. Logo após a renúncia de Jânio Quadros, iniciou-se uma crise política. No começo de setembro de 1961, o Congresso Brasileiro aprovou Tancredo Neves como o novo primeiro ministro do país. Três gabinetes conseguiram sucesso durante os 15 meses de parlamentarismo e demonstraram dificuldades e o artificialismo do regime, dando a impressão de um governo desorganizado em meio de uma crise econômica. Em julho de 1962, houve um greve geral, onde a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria e o Pacto de Unidade e Ação se mobilizaram em antecipar o plebiscito. Após depredação e mortes, o Congresso Brasileiro marcou o plebiscito para o janeiro de 1963. O plebiscito resultou contra o parlamentarismo.
Período Presidencialista (1963-1964)
Logo após o plebiscito em janeiro de 1963, João Goulart reassumiu a presidência, tentando superar a crise financeira e política, e aliviar as tensões sociais. No começo, o governo teve apoio das classes produtoras e dos governadores de Estado e esperava que os empresários reduzissem seu apetite e que os trabalhadores adiassem suas greves, deixando de pressionar o governo. O Ministério de Políticos Moderados foi criado com a intenção de conquistar a opinião pública, sem despertar aliados comunistas. Mas as organizações sindicais e os políticos nacionalistas de esquerda começaram a ter suas críticas, e o Comando Geral doa Trabalhadores, escreveu uma manifestação na qual combatia a política financeira do Plano. E com a eliminação do subsídio ao trigo e ao petróleo, as críticas começaram a se intensificar. Goulart precisava de empréstimos americanos e se comprometeu a cumprir as metas exigidas, já