Pedagogia

O poder de uma história A importância da Literatura Infantil no desenvolvimento da criança pequena é realmente muito grande. Se formos especificar algumas características, eu escolheria como a principal o poder de formar crianças e jovens que sejam realmente expressivos, que tenham o pensamento verdadeiramente crítico e que não deixe de ter também a certeza das suas responsabilidades para com a sociedade. Em uma entrevista que li recentemente com o escritor e ilustrador paulista Ricardo Azevedo ele dizia que as crianças, enquanto interagem no mundo dos símbolos e da fantasia, expressam suas opiniões. Isso é a mais pura verdade. De acordo com Azevedo, o problema não está em fazer ler e, sim, em mostrar para as crianças o verdadeiro papel e a importância da literatura. A autora Betty Coelho (1991), recomenda que, após contar a história, a criança deve ser estimulada a recontá-la, para isso, é preciso que se dê tempo dela pensar e permita também que ela possa dar um outro final à história, que possa alterar, que modifique. Um grande exercício para desenvolver nas crianças o poder de imaginação e da observação. Quando recontam, as crianças estabelecem uma relação entre o fantasioso e a realidade e demonstram interesse durante essa atividade.
Segundo Coelho, Betty (1991), a criança com 3 a 6 anos encontra-se na fase mágica, fase marcada pelo interesse, pelo faz-de-conta e expectativas de que tudo se resolve a partir de toques mágicos. Este é um período em que a criança solicita o “conte outra vez”, o tempo das repetições e interesse por histórias de fadas, pelo elemento maravilhoso que possui.

O fato é que no momento de contar uma história, devemos criar um verdadeiro espetáculo teatral a fim de impressionar e resgatar toda aquela atenção para nós, ou melhor, para nossa história contada. Conseguiremos ao narrar dessa forma, pausar o tempo e emocionar de forma tamanha,