Palafitas

Palafita Vila Gilda, Zona Noroeste, em Santos. Milhares de palafitas construídas sobre um mangue fétido, podre, escuro, pleno de contaminações, abrigam mais de 20 mil pessoas, mais de 4mil famílias. As crianças crescem e brincam sobre tábuas podres. É o seu pátio, sua área de lazer. As casas feitas de madeira precisam ser refeitas de seis em seis meses pela destruição da água, que é muito salinizada. Os moradores chamam o lugar de "Maré".

O lixo boia desastrosamente na superfície.
A água para beber é levada para as casas clandestinamente através de canos que, toda a vez que a "maré" sobe, leva também a água podre! A água contaminada é ingerida assim mesmo pela população, que convive com doenças infectocontagiosas e ratos.

Vila Gilda - corredores é o acesso às habitações e também o único espaço de "lazer" para as crianças brincar.
Para que exista um projeto de evolução do cenário atual nas palafitas, o poder público municipal e estadual deve estar engajado no processo de recuperação social da área. Atuando em áreas de inclusão social, através da educação, esportes e oportunidade de emprego; responsabilidade ambiental com a recuperação da área de mangue e destinação correta do esgoto das residências; dar direito as escrituras das residências para moradores fixos por mais de três anos; entre outras medidas.

Iniciativas
As residências deverão ser adequadas através de um processo arquitetônico onde se deve manter um padrão de sustentabilidade, usando o modelo de construções pré-moldadas estabelecidas através de projeto da CDHU.
Todas as residências deverão ter placas de energia solar, assim economizando na taxa referente à luz, a CPFL deve criar uma parceria para desenvolver a tecnologia no local, já aproveitando o projeto da luz social, taxa que todas as pessoas pagam mensalmente em suas contas.
Para a questão do saneamento básico, a SABESP deve atuar pontualmente na região a fim de diminuir consideravelmente problemas em relação à água e tratamento