Riscos ergonômicos

Riscos ergonômicos
De maneira resumida, podemos dizer que risco ergonômico é todo fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Exemplos desses riscos são o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade de um mesmo trabalho, postura inadequada durante o exercício da profissão, dentre outros.
Para auxiliar na diminuição dos fatores acima citados e facilitar o trabalho há uma ciência denominada de ergonomia. Esta pode contemplar a ergonomia física, cognitiva e organizacional, dependendo da amplitude de estudo da empresa que deseja ter um programa de ergonomia em suas dependências. Tanto o estudo quanto a prática da ergonomia nas empresas é importante pois a falta desta implica em muitos prejuízos, para ambas as partes. Dentre esses prejuízos, pode-se mencionar o aparecimento dos fenômenos LER/DORT nos funcionários, levando a empresa a ter elevação em seus gastos devido a afastamentos e indenizações por danos físicos.
A análise ou estudo do ambiente de trabalho visa, primeiramente, compreender o trabalho, transformando-o a partir dessa compreensão. Esse diagnóstico é um processo construtivo e participativo, uma vez que, para a resolução de um problema complexo exige-se o conhecimento das tarefas, da atividade desenvolvida e as dificuldades enfrentadas para se atingir o desempenho e a produtividade exigidos, valorizando o conforto e o bem-estar de quem vai executá-la.
Lembremos sempre que adequar a empresa ergonomicamente significa colocar cada trabalhador num posto de trabalho compatível com suas condições físicas e mentais, diminuindo a fadiga e fornecendo-lhe ferramentas adequadas que lhe permitirão realizar tarefas com o menor custo ao organismo, reduzindo ao máximo os acidentes de trabalho.