Livro v de Aristóeles

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O livro Ética a Nicômaco de Aristóteles fala sobre a justiça e injustiça, onde para ele o ser humano justo se destaca por praticar ações justas, porém o ser humano injusto se destaca por praticar ações injustas, ou seja, as pessoas que violam as leis parecem injustas e as cumpridoras da lei parecem justas. Por sua vez Aristóteles destaca três condições para que uma ação (atitude) seja virtuosa: 1º o homem deve ter consciência da justiça de seu ato; 2º a vontade deve agir pela própria ação e 3º o homem deve agir com a inabalável precisão de seu ato.
Assim, o ato injusto situa-se entre dois extremos: o excesso e a carência, já que ter muito pouco sobre algo é ser sua própria vítima, enquanto ter demais é agir injustamente com as outras pessoas. Observa-se então que para o homem praticar um ato justo ele precisa praticar o meio termo, não pecando nem por falta e nem por excesso, dando sempre o melhor de si.
O justo, portanto está entre um meio termo entre o ganho e a perda, sendo que a justiça deve ser proporcional e o injusto é o que contraria a proporção, destacando assim, que a justiça não deve privilegiar ninguém e sim ser recíproca, mas buscando sempre o equilíbrio, o meio termo.
Aristóteles fala que as pessoas injustas são ambiciosas em relação aos bens, visto que elas querem uma parte maior das coisas boas e uma menor parte das coisas, ficando assim com as melhores partes e deixando os outros com o que restou. Ele chama essas pessoas de iníquas.
Aristóteles observa que um ato só pode ser considerado justo ou injusto quando é realizado voluntariamente.

É manifesto que tanto sofrer uma injustiça quanto praticá-la são males cometidos pelas pessoas.
A justiça é a forma perfeita da excelência moral porque é uma virtude que tem por objeto o outro, fazendo o indivíduo parar de pensar só em si mesmo para passar a considerar também o bem do próximo.
Ele destaca dois tipos de justiça, a universal e a particular, sendo que a justiça universal é geral,

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