Onde as mídias sociais se encaixam na banalização da violência e do terror?

382 palavras 2 páginas
PRIMEIRA AVALIAÇÃO

Agnes de Araujo Póvoas Pereira – 14/0127836
Jessica Marques da Veiga – 14/0145290
Geovana dos Reis de Souza – 14/0141405
Profº: Rogério da Silva Lima
Introdução à Teoria da Literatura

QUESTÃO: Onde as mídias sociais se encaixam na banalização da violência e do terror?

HIPÓTESE 1: As mídias sociais atualmente são a forma mais comum de se relacionar com o mundo e trocar informações. Mesmo que elas possuam essa forte característica de instigar o ato de se relacionar com o outro, tal relacionamento acaba ocorrendo de uma forma profundamente narcisista e inevitavelmente virtual. Ao fazer uma postagem pessoal, o indivíduo está não somente expondo sua privacidade para quem quiser ver, mas também de certa forma se colocando em evidência dentro daquela dimensão virtual. Quanto mais envolvida estiver a pessoa nessa dimensão, mais ela se afasta da realidade. Dessa forma, então, criando uma ilusão de que tudo que ocorre no mundo virtual é algo mais distante do que de fato possa ser. Isso aliado à enxurrada de informações que chegam a uma velocidade cada vez maior faz com que o usuário fique cada vez menos sensibilizado com fatos do cotidiano. Como por exemplo, crimes hediondos, que quando são noticiados passam a ser apenas mais um e não algo que deixe a pessoa minimamente preocupada com suas consequências. Esse entorpecimento gerado, por consequência causa uma banalização da violência, que deixa de ser algo inaceitável para ser algo perfeitamente comum.

HIPÓTESE 2: A banalização da violência caminha junto à mudança dos valores morais como a vida e o amor. O mundo atual passa por transformações rápidas e constantes, o que resulta numa mudança nas interações sociais e gera uma crise de valores essenciais, conflituosos. Essas características estão particularmente presentes na juventude que já está desde criança inserta em uma realidade onde o significado de violência restringiu-se à esfera física e cotidiana, banal, comum. O homem é encarado como

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